sexta-feira, 14 de maio de 2010

Inhame


(substantivo masculino) Inhame é uma planta medicinal e alimentícia com raiz parecida com o cará.O seu significado origina-se das línguas do oeste da África. Em Wolof, nyam, a palavra utilizada para inhame, significa "a amostra" ou "sabor"; em outras línguas Africanas a palavra utilizada para inhame também pode significar "comer", como, por exemplo, yamyam e nyama em Hausa. Mai especificamente o inhame é o nome comum dado a várias espécies de plantas do gênero Dioscorea (família Dioscoreaceae) e aos seus tubérculos amiláceos. São trepadeiras perenes cultivadas para o consumo de seus tubérculos na África, América Latina, Ásia e Oceania. Existem centenas de cultivars entre as espécies do gênero Dioscorea.A palavra inhame também é utilizada para designar outras plantas que produzem tubérculos ou cormos comestíveis e que não pertencem ao gênero Dioscorea. A confusão deve-se ao fato que estes tubérculos ou cormos são preparados na culinária de modo semelhante. Ela é encontra em vários lugares contudo na Ásia e também nas Américas.
Mariana Arbex N°27

Maracatu


(Substantivo masculino) Maracatu é simplesmente uma dança de origem africana, em que se executam passos e sapateados, ao som de violas, flautas, cuícas, chocalhos, pandeiros etc., e com acompanhamento de canto, em toada seca. Mas especificamente , maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII. Foi criado para formar uma critíca as cortes portuguesas.
Mariana Arbex N°27

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Xangô


Xangô, Shango ou Sango é tido como um orixá poderoso das religiões afro-brasileiras. Deus dos raios, trovões, do fogo e da justiça. Seu símbolo principal é a machada de dois gumes.
Divindade temida e respeitada, viril e violenta, porém justiceira. Castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de Xangô.
Manuela Nobre - nº24

Muamba


Muamba é uma gíria usada para o ato de contrabando, mas o muambeiro é a pessoa que se relaciona com o transporte e a comercialização.
A muamba é considerada um crime, pois é o roubo de mercadorias.

Carolina Nishiwaki Dantas - 7ªA nº06

Gangorra



A palara "Gangorra" tem muitos significados. Na ludologia (estudo dos brinquedos) é uma prancha retangular, cumprida, apoiada somente no centro, onde dois indivíduos sentarão cada um em uma extremidade e impulssionam-se para o alto com seus pés.





No regionalismo a palavra "gangorra" tem diferentes significados em cada região, veja abaixo:


Nordeste: engenho primitivo de cana-de-açucar, formado apenas por dois rolos de madeira entre dois esteios verticais.


Paraíba: Engenho de madeira por pequenos lavradores para fabricar rapadura


Piauí/Ceará: armadilha para apanhar animais bravios


Minas Gerais: Espécie de armadilha para pequenos animais, à maneira curral,


Pernambuco: bicicleta (em uso informal)





Carolina Borges nº7 7A

Caruru

O caruru é um prato típico da culinária baiana, originalmente africano, utilizado como comida ritual do candomblé, provavelmente trazida para o Brasil pelos escravos africanos. Pode-se comer acompanhado de acarajé ou abará e de pedaços de carne - frango ou peixe.

Originalmente, o caruru brasileiro era um refogado de ervas que servia para acompanhar outro prato. Mais africano que indígena, o caruru é feito com o quiabo, a pimenta-malagueta, camarão seco e dendê.


Manuela Nobre - nº24

Bagunça


Muitos vocábulos que usamos hoje em dia tem raízes africanas. Por exemplo a palavra "bagunça", ela era usada para aqueles que habitavam o litoral da África, que falavam diversas línguas, como o quimbundo e o umbundo.
O vocábulo "bagunça"para a maioria de nós significa confusão, desordem ou embaraço , porém a palavra "bagunça" também tem outros dois significados: "máquina para mover aterro"e também "farra ruidosa", que é mais usada para explicar atos de pessoas.
Ex: O professor faltou e os alunos estão fazendo a maior bagunça na sala.
Carolina Borges nº7 7A

Bagunça

Muitos vocábulos que usamos no nosso dia-a-dia tem raízes africanas. Por exemplo a palavra "bagunça", ela era usada para aqueles que habitavam o literal da África, que falavam diversas línguas, como o umbundo e o quimbundo.

O vocábulo "bagunça" para a maioria de nós significa confusão, desordem ou embaraço, porém a palavra "bagunça" também tem outros dois significados: "máquina para mover aterro" e também "farra ruidosa", que mais usada para explicar atos de pessoas.
Ex: O professor faltou e os alunos estão fezendo a maior bagunça na sala.

Maxixe


O maxixe é uma dança conhecida como "Tango Brasileiro", é um tipo de dança de salão brasileira, trazida pelos escravos negros. Se dançava com uma música contemporânea da polca e o choro.

Se originou na década de 1870, justamente quando o tango estava sendo ultilizado na Argentina e no Uruguai.

Outros tipos de dança que influenciaram o maxixe foi o samba e a lambada.


Carolina Nishiwaki Dantas - 7ªA nº06

Dengue


Dengue:

Origina-se da palavra "ndenge" do kimbundo e significa birra, choradeira de criança ou dengo. Na lingua africana significa pequeno, menor, criança e, por extensão, manha de menino.
Abilio Mott Diniz

Caçula


Caçula é um substantivo masculino.
A palavra tem dois significados, os dois derivam do quimbundo:

A primeira é a mais conhecida: o irmão mais novo, ou o último filho.
A outra é menos conhecida: seria o ato de bater, socar, moer milho ou arroz no pilão. Era uma tradição comum no período colonial, feito por duas pessoas, batendo alternadamente.



PAOLA BALAN

Quimbanda



A Quimbanda surgiu de ritos da Angola e veio da palavra kimbanda, que significa curandeiro.
Essa crença religiosa pode ter intenções boas ou ruins com o próximo, por isso é conhecida popularmente como ''magia negra'' ou ''macumba''. Mas este é apenas um dos muitos lados da crença religiosa que assim como pode matar e fazer o mal, também pode curar e ajudar o próximo através de músicas, ervas, rituais, oferendas, ajuda de seres sobrenaturais e exorcismos feitos por chamados "líderes" da religião.
A Quimbanda é uma religião exclusivamente brasileira que surgiu de uma ''mistura'' de credos africanos e brasileiros, tanto é que os que acreditam na quimbanda, acreditam também nos orixás, deuses africanos.

Ana Júlia Santiago nº04

Sunga


A sunga, é usada geralmente como uma roupa de banho para os homens. Em muitos países é conhecida como calção de banho ou tanga. Se popularizou na década de 70, com a aparência de um pequeno short e ao longo do tempo os modelos se tornaram mais "ousados" e ganhou estilo.

Em alguns esportes (como natação ou triatlo) o seu uso é essencial, pois ajuda na hidrodinâmica do nadador facilitando a sua locomoção pela água.


Carolina Nishiwaki Dantas - 7ªA nº06



Mocotó


A palavra mocotó derivou-se de mukoto, que significa pé bovino (ou de porco) sem casca usado como alimento.
No período colonial esse prato era muito preparado pelos escravos devido a pata do animal ser uma parte da carne pouco apreciada pelos seus senhores. Depois de algum tempo a receita afetou também a parte mais nobre da sociedade, que deu seu "toque" à receita acrescentando linguiça, feijão branco, ovos e temperos.
O mocotó é muito usado principalmente no nordeste e é dele que se faz também a geléia de mocotó, doce popular e também muito apreciado em todo o Brasil.
Ana Júlia Santiago nº04

Gingar



Bambolear, saracotear. Inclinar-se para um e outro lado, ao andar. Balançar, oscilar, inclinar.
Andar bamboleante ou requebrando; movimento do corpo.
Movimento muito utilizado na capoeira, como estratégia de defesa ou ataque.
Marco Nardini - n° 25

Batuque


O batuque deu origem ao samba. É uma dança de origem africana, com sapateado e palmas, acompanhadas de tambor (ou viola pandeiro e tambor).

"O batuque é a essência da cultura". Esta é a definição de batuque que consta de uma placa comemorativa exposta no Parque Memorial Quilombo dos Palmares: "Os sons dos tambores, berimbaus, adufés (pandeiro) e agogôs, levam homens e mulheres a sintonizar profundamente com seus corpos e espíritos, através da ginga da capoeira, da congada, do maracatu e do samba. Os acontecimentos da vida cotidiana, como nascimentos, mortes, plantios, colheitas, vitórias e manifestações da natureza, eram comemorados comunitariamente com danças, músicas e baticuns. Antigamente, os toques eram também um precioso meio de comunicação entre os guerreiros e entre o divino e o profano."

Patrick - nº 30

Minhoca

Palavra de origem africana que muitos acreditam derivar do kimbundo"nhoka"ou "nioka", devido a semelhança da minhoca com uma pequena cobra chamada pelos africanos de nhoka.
A minhoca é um anelídeo terrestre que se alimenta de animais mortos e folhas. Não possui sistema auditivo e nem visual, vive enterrado e sua respiração é cutânea (pela pele).
O animal é extremamente útil para a agricultura, pois passa sua vida perfurando o solo, descompactando-o e tornando-o mais arejado. Além desse trabalho, a minhoca ainda "aduba"o solo, ingerindo terra e matéria orgânica e defecando o precioso húmus, produto rico em nutrientes.

Abilio Diniz - nº 01

Moçambique


Dança africana, como explica a palavra. Foi conhecida e usada nos setões pelos primeiros escravos mineiros trazidos para o trabalho da extração de ouro.

MARCO PADULLA NARDINI 7ªSÉRIE A N°25

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Curinga

O curinga é uma carta do baralho que pode variar de valor, dependendo das regras de cada jogo.
Geralmente a sua figura é representada como um palhaço/bobo-da-corte, representando os mesmos da época medieval. Acredita-se também que o curinga tenha sido criado no século XIX, a partir de uma carta de tarô, "O Louco", apesar de não apresentar nenhuma razão específica para isso. :)
Flavia Deleu - nº15 - 7ªA

Marimbondo

Marimbondo, nome popular de origem africana da vespa, é um inseto pertencente à ordem Himenóptera, um dos maiores grupos de insetos, que também envolve abelhas e formigas. Geralmente possuem dois pares de asas, mas há exceções. São conhecidos por serem predadores e parasitas de vários outros tipos de insetos/animais em geral, assim como também são importantes no controle biológico, predando muitos insetos que são considerados pragas em alguns lugares.
Possuem um ferrão e os parasitas também possuem um ovipositor, do qual deposita os ovos dentro do ser "hospedeiro".


Flavia Deleu - nº15 - 7ªA

Cochilo


Cochilo é o ato de cochilar, dormir levemente, dormitar. Muitas pessoas gostam de tirar um cochilo depois do almoço, quando bate aquele soninho e você quer descansar para o resto do dia. Tirar alguns minutos de sono faz muito bem à saúde, pois recarrega nossas baterias para continuar o nosso dia. Um cochilo pode te tornar muito mais produtivo depois que você acordar, porque você vai estar mais alerta e com o cérebro livre de informações inúteis.

Stella Fumis - No 32

Zumbi

Um zumbi é uma criatura fictícia que aparece nos livros e na cultura popular tipicamente como um morto reanimado ou um ser humano irracional. Histórias de zumbis têm origem no sistema de crenças espirituais do Vodu afro-caribenhos, que contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro.

Esta criatura é um ser humano dado como morto que, segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigênio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança e medo nos vivos. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador. Ana a imagem Zumbi dos Palmares seria muito mais interessante e estaria muito mais associada à proposta de trabalho.

Ana Beatriz Calicchio n02

Muxongo


Gesto afetivo entre duas criaturas que pode envolver contato físico, palavras ou um simples olhar. O carinho pode ocorrer entre indivíduos independentemente de sexo, cor, religião e nacionalidade, ocorrendo inclusive entre pessoas e animais, ou ainda entre os próprios animais (principalmente os mamíferos de mesma espécie). Atos afetivos considerados atos de muxongo: preocupação pelo outro, ciúmes, desejo, saudades, pensamentos sobre o outro, carinho, vontade de ficar sempre próximo, amizade, amor, brincadeiras inocentes, etc.

Ana Beatriz Calicchio n02

Mucama


Nome dado à escrava negra de múltiplas funções. Entre elas: a escrava sexual do mestre mas também moça que era escolhida para auxiliar em serviços domésticos ou acompanhar pessoas da família, geralmente as sinhás. Ela era escolhida especialmente para essas funções e acabava sendo tida como escrava de estimação. Algumas vezes também era a ama-de-leite. Exemplo na literatura temos a mucama Lucinda de Joaquim Manoel de Macedo. As mucamas muitas das vezes eram submetidas a torturas e ameaças de seus senhores. Existem alguns romances que colocam tais personagens como heroinas, e como conselheiras das filhas dos barões do café e dos proprietários de fazendas.

Ana Beatriz Calicchio n02

Senzala


Palavra de origem africana que era denominada para grandes alojamentos que serviam de moradia para os escravos de engenhos ou fazendas no periodo da escravidão (entre os séculos XVI e XIX)
Estes locais eram sem divisórias e sem janelas e os homens eram obrigados a viver separados das mulheres e das crianças. Em algumas delas, os escravos eram acorrentados, para evitar as fugas.
Os escravos dormiam no chão duro de terra batida ou sobre palha. Na frente da senzala, havia muitas vezes o pelourinho (tronco usado para amarrar o escravo para a aplicação de castigos físicos).

Algumas fazendas do interior do Brasil preservam estes locais para turistas. Elas são a grande prova da falta de humanidade com o tratamento dos africanos no nosso país.
Léo Yanaguihara-7ªA-nª20

terça-feira, 11 de maio de 2010

Acarajé


Acarajé, é uma comida ritual da orixá Iansã, criado na África . Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je significa comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Por causa do modo de preparo, o prato recebeu esse nome. O acarajé é um bolinho característico do candomblé. Sua origem vem de um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas,Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido de um jeito “profano” hoje em dia, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo. O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal. Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar. Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela raiz que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e oferecidos aos orixás para os quais estão sendo feitos.
Catarina Bastos Nº 08

Axé


Vem de origem africana, representando a vitalidade de coisas terrenas.
A visão do mundo africana, centrada no eixo religioso da vida, faz com que todos os elementos, animados e inanimados, sejam imbuídos de uma força vital que promove a ação e é fonte de poder. Essa força, chamada axé na língua nagô ou yorubaé uma força inerente às realidades e torna possível o processo vital, ou seja , a vida.Para os africanos o axé está no sangue dos seres vivos e nas substâncias essenciais de cada ser.
Os ritos e os símbolos que enriquecem a vida religiosa africana realizam a transmissão e a revitalização do axé. Os ritos de passagem, os ritos de casamentos, os ritos de nascimento e de iniciação transmitem o axé, sendo que esta força entra em contato com a pessoa e com os objetos sagrados.
Assim, o ritimo conhecido nos dias de hoje como axé, vem dos sons e batuques que eram tocados em rituais e celebrações realizadas pelos africanos, com as mudanças de uma nova cultura o axé se transformou no ritimo que conhecemos hoje em dia.
Catarina Bastos - n°08

Angu


O nome angu vem da palavra àgun do idioma africano Fon (etnia do Oeste da África), onde a palavra se referia a uma papa de inhame sem tempero. No entanto, desde 1498 os portugueses começaram a propagar o milho pela costa africana, começando na bacia do Congo. A palavra angu passou a ser usada no Brasil para papas feitas com farinha de mandioca ou de milho, as quais eram acompanhadas por miúdos de carne de vaca ou de porco. Com o tempo, a palavra angu passou a ser usada apenas para as papas feitas com fubá, enquanto as papas feitas de farinha de mandioca passaram a ser chamadas de pirão.

Marie - 28

Humulucu

Também chamado feijão de azeite, é prato da cozinha baiana. Cozido o feijão fradinho, tempera-se com cebola, sal, alguns camarões, sendo todas estas substâncias raladas na pedra, adicionando-se, ao mesmo tempo, o azeite de cheiro. A iguaria só é retirada do fogo depois de cozidos os temperos.

Imagem: Google, feijão de azeite
Analuz Román 05


Dodói

Subjuntivo masculino Na lingua infantil, dor, doença, ferimento; Adjetivo Doente: ela está dodói.

A língua Brasileira vem de uma mistura do Português com o Africano (entre outras). As negras e o negros transformavam palavras em português para palavra mais "melosas", "meigas". Assim que surgiu a palavra dodói as amas de leite quando falavam com os filhos dos patrões transformavam a palavra dói, dor, doença em dodói, mais "melosa".


Imagem: Google, dodói

Analuz Román 05

Também conhecido como hungu, o berimbau é um intrumento que possui apenas uma corda e serve para acompanhar a capoeira. Originou-se na Angola por volta de 1500 A.C. e foi trazido para o Brasil pelos escravos africanos que eram importados para cá.
É constituído por uma vara em arco, de madeira ou verga, com um comprimento aproximado de 1,50m a 1,70m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Na sua base é amarrada uma cabaça com o fundo cortado que funciona como caixa de ressonância. O tocador de berimbau usa a mão esquerda para sustentar o conjunto e pratica um movimentos de vai e vem contra o ventre, utilizando uma pedra ou uma moeda (dobrão), para pressionar o fio. A mão direita, com uma varinha, percute a corda.
Utilizado entre os Kibundu, Ovambo,Nyaneka,Humbi e Khoisan (povos africanos), o berimbau possui vários outros nomes além de berimbau e hungu:

urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau metalizado, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical, rucumbo, berimbau de peito e xitende.

Acima, um quadro de Debret: Joueur d'Uruncungo


Ana Cordani - nº 3




Capanga


Capanga é o nome dado a uma pequena bolsa de mão, principalmente usada por homens. Esse nome vem do dialeto kimbundu, onde a palavra Kapanga significa 'entre o sovaco'. Acredita-se este termo (Kapanga com "K") tenha dado origem para a denominação de Capanga como bolsa pequena, devido a forma de como a mesma era carregada: "entre o sovaco".

A capanga é um apetrecho da cultura afro brasileira e é confeccionada com couro de boi ou de búfalo, metais variados ou tecidos com fios de contas e búzios.

Essa bolsa é utilizada nos rituais de orixás, principalmente no ritual de Olorogum e é considerada sagrada, pois tem como finalidade guardar objetos sagrados e até mesmo um tipo de comida usada nos rituais.
Gabriela Frioli n16

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Vatapá




O vatapá é um prato típico da cozinha baiana, trazido pelos escravos nos navios negreiros, a partir do século XVI.Com os ingredientes encontrados nesta nova terra e a necessidade de suplementar sua dieta alimentar, desenvolveram outros pratos, que passaram a ser típicos da culinária brasileira(como por exemplo o angu e a feijoada).

O seu preparo pode incluir pão molhado ou farinha de rosca,fubá, gengibre, pimenta-malagueta, amendoin, castanha de caju,leite de coco, azeite-de-dendê, cebola e tomate. Também pode conter camarões, peixe, frango, acompanhados de arroz.

Ana Cordani


Mulato (a)



A palavra mulato é um singular masculino que qualifica homens que são mestiços. Filhos de duas etnias. Por exemplo; pretos e brancos.

Teve origem na Arábia, era usado para se referir a um mestiço de duas "raças" (termo abandonado hoje em dia).


Outra possível descendência seria do substantivo MULA, que é um animal resultante da reprodução de um cavalo e de um burro. Esse é um jeito mas racista de se pensar mas também pode ser possível.



*pintura de um mulato.

Está no livro "O Mulato" de

Aloísio de Azevedo.*


Paola Balan

Camundongo



O Camundongo, é da espécie Mus musculus, um pequeno roedor da família dos murídeos, encontrado originalmente na Europa e Ásia, e atualmente distribuído por todo o mundo. Tem cerca de 8 cm de comprimento, pelagem macia, branca ou cinza-acastanhada, mais clara nas partes inferiores, orelhas grandes e arredondadas e cauda nua e longa. O olfato é altamente desenvolvido sendo utilizado não somente para detectar alimento e predadores mas também para determinar vários sinais de comportamento. A visão é pobre: não distingue cores, uma vez que sua retina apresenta poucos cones.


Durante o século XIX o camundongo se transformou em um instrumento de laboratório. A partir de 1900 se tornou também um importante modelo experimental para os estudos da nova ciência que estava surgindo, a Genética.


Os africanos escravizados nos trouxeram a palavra camundongo que provém do ioruba, grupo sudanês da África Ocidental (Sudoeste da Nigéria, Daomé e Togo).
Daniel Junqueira n:10 7:A

Bem-Casado


Bem-Casado é o nome de um biscoito que veio da África Ocidental. Dizem que ele é servido no final das festas de casamento para trazer sorte e prosperidade aos noivos recém casados, simbolizando, assim, a união e o compromisso mútuo entre os pares. Esse doce é constituído de: ovos, açúcar, farinha de trigo, baunilha, amido de milho, leite condensado, fermento e creme de leite.

Vinicius Mazzola - nº 33

Zabumba


Tambor confeccionado de pranchas de madeira colocadas com veios alternados ou metal, no formato de caixas cilíndricas, também conhecido por zabumba, de médias e grandes dimenções e sonoridade grave, sendo tocado ou percurtido por varetas, macetas ou baquetas. Muito usado para marcar ritmo em determinados gêneros musicais.

Maria Vitória Basile

O Cachimbo


O cachimbo é um instrumento usado para fumar composto de fornilho e piteira. Usa-se para fumar principalmente tabaco, que nada mais 'e do que um preparo especial do fumo. Existem vários formatos de cachimbo como o billiard, o apple, o bent apple e vários outros. Há também uma infinidade de misturas para serem fumadas. O cachimbo geralmente é feito de madeira, mas outras matérias primas podem ser usadas como o carbonato de cálcio. Ele pode ser uma peça religiosa, um símbolo de status, uma alternativa ao cigarro ou simplesmente, um habito.

O cachimbo está voltado para o consumo de ervas do tabaco.Tal aparelho é formado por um recipiente e um tubo anexo. No recipiente, o fornilho, o usuário deposita o fumo, seguindo técnicas de enchimento e pelo duto de ar aspira a fumaça que prove'm da queima do fumo para a boca.

O uso do cachimbo teve início nas Américas, no período pré-colombiano. Fazia parte de rituais sagrados para algumas culturas, a união do mundo terrestre (representado pelas folhas) com o celeste (representado pela fumaça). Uma das lendas mais antigas que contam essa relação é a lenda do Búfalo Branco.

Daniel Juqueira N: 10 7 A

Farofa


A farofa é um prato culinário salgado de acompanhamento da cozinha brasileira cujo ingrediente principal é a farinha de mandioca ou farinha de milho. É um prato bastante popular no Brasil, tendo sua origem registrada no período colonial, em várias cozinhas regionais. Pode ser um alimento de baixo custo e fácil de preparar, é muito comum entre os trabalhadores.
Maria Vitória Basile

Jiló

Jiló é um fruto e famoso pelo seu gosto amargo. O Jiló que se come é originário da planta herbácea jiloeiro, que é bastante confundida com o legume na suas aparências e pode atingir 1, 1 metro e meio de altura. O Jiló também é conhecida pela canção "Que nem Jiló", em que ele compara as dores da saudade à amargura do jiló
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Que nem Jiló
Luiz Gonzaga

Ai, quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz doer
E amarga que nem jiló
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O Jiló se origina da África Ocidental, aonde se encontra a Nigéria, por exemplo, mas é muito encontrado no Brasil, em super-mercados, feiras etc.

Luis Armando nº22

Fubá


Fubá é uma farinha de milho, muito usada para bolos, tortas e afins. Era - e ainda é - usada em grande quantidade pelos povos africanos. Hoje em dia, o Fubá também é bastante utilizado nas festas juninas pelo Brasil.

Os responsáveis pela utilização intensa do milho foram os portugueses, eles transformaram a farinha produzindo assim deliciosos pratos como: papas, mingaus, pudins, broas, creme de milho e outros.

Mas foi a partir do século XVIII, o milho começa a tomar lugar decisivo na alimentação brasileira sob a forma de fubá. Era a alimentação de viajantes e tropeiros que, trazendo mulas criadas no sul para servir de transporte nas terras montanhosas substituíam muitas vezes a farinha de mandioca pela de milho.

Para a produção do Fubá, é usado um milho duro e o pó obtido deste milho é o Fubá.

No Nordeste do Brasil, Fubá também é conhecida como barulho e desordem e como uma pelagem do boi ou vaca.

Luis Armando nº22

Canjica


A canjica é um doce típico da culinária brasileira, consumido o ano inteiro mas principalmente no período das festas juninas.
A canjica é um tipo de papa cujos principais ingredientes são o milho verde ou milho branco, leite e açúcar. Ingredientes opcionais são o amendoim e o leite-de-coco.
O termo canjica vem do banto ("kanjica"). O banto é um grupo africano etnico-linguístico localizado principalmente ao sul do Deserto do Saara.
Em algumas regiões do Brasil, a canjica também é conhecida como curau ou mingau de milho branco.

Felipe Ferraz n. 13

Cafuné

Cafuné: Substantivo masculino; o ato de acariciar a cabeça de alguém, dando estalos coma unha para fazê-lo dormir. Praticado entre duas pessoas íntimas, normalmente, é um ato que demonstra afeto uma pela outra. O termo cafuné , de origem do quimbundo kifune, que remete ao estalido produzido pelas unhas na cabeça de uma pessoas de quem se tira piolhos.



Os portugueses, na época da colônia e do império, não eram muito higiênicos (a tradição de tomar banho uma vez por dia veio dos índios, na Europa o banho não era e não é um ato diário), assim seus cabelos viravam locais ideais para os piolhos se reproduzirem. Quando eles se deitavam as mulheres (escravas) catavam seus piolhos. O ato de "catar piolhos" virou um ato de estalar a acariciar a cabeça de alguem íntimo, hoje denominado de cafuné.

Enrico Pietraróia nº12 7ªA